Nova Geração Livro dos Espíritos - Questões 355 a 360 Fugir, Matar e se Morto

Nova Geração Livro dos Espíritos - Questões 355 a 360 Fugir, Matar e se Morto
Grupo Marcos - Nova Geração - Livro dos Espíritos
Nova Geração Livro dos Espíritos - Questões 355 a 360 Fugir, Matar e se Morto

Oct 12 2018 | 00:24:53

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Episode October 12, 2018 00:24:53

Show Notes

Precisamos considerar as experiências infelizes que temos continuadamente repetindo e indagar que modelos mais próximos da divindade de podemos adotar. Assim, a maternidade como modelo de relação humana, zelo e carinho nutriente, pode nos ajudar a superar o ciclo vicioso de agressão iniciado no passado distante e que não possui mais nenhuma razão de ser.

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O professor disserta sobre ponto difícil do programa.

Um aluno dorme,

Cansado das canseiras desta vida.

O professor vai sacudí-lo?

Vai repreendê-lo?

Não.

O professor baixa a voz,

Com medo de acordá-lo.

Carlos Drummond de Andrade ANDRADE, C. D. “Mosaico de Manuel Bandeira” apud Bandeira a vida inteira. Edições Alumbramento. Instituto Nacional do Livro. 1986.

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Livro dos Espíritos

Parte 2. Capítulo VII – Retorno à vida corporal

Item: União da alma e do corpo. Aborto

355. Há, como o indica a Ciência, crianças que, desde o seio materno, não são viáveis; com que objetivo isto acontece?

“Isto se dá frequentemente; Deus o permite como prova, quer para os pais, quer para o espírito designado para assumir o seu lugar.”

356. Há natimortos que não tenham sido destinados à encarnação de um espírito?

“Sim, há aqueles que nunca tiveram um espírito destinado para seus corpos: para eles, nada devia se cumprir. É, então, apenas pelos pais que essa criança veio.”

a) Um ser dessa natureza pode vir a nascer?

“Sim, algumas vezes; mas, então, não vive.”

b) Toda criança que sobrevive após o seu nascimento tem, portanto, necessariamente, um espírito nela encarnado?

“O que seria, sem isso? Não seria um ser humano.”

357. Quais são, para o espírito, as consequências do aborto?

“É uma existência nula que terá que recomeçar.”

358. Constitui um crime o aborto voluntário, qualquer que seja a época da concepção?

“Há sempre crime, quando transgredis a lei de Deus. A mãe, ou qualquer outra pessoa, cometerá sempre um crime, tirando a vida de uma criança antes do seu nascimento, pois impede a alma de experimentar as provas de que o corpo devia ser o instrumento.”

359. No caso em que a vida da mãe estivesse em perigo, por causa do nascimento da criança, haveria crime em sacrificar a criança para salvar a mãe?

“É preferível sacrificar o ser que não existe ao ser que existe.”

360. Será racional ter para com o feto as mesmas atenções que se dispensam ao corpo de uma criança que tivesse vivido?

“Em tudo isto, vede a vontade de Deus e sua obra; não trateis, portanto, levianamente, coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da Criação que estão incompletas, algumas vezes, pela vontade do Criador? Isto faz parte dos seus desígnios que a ninguém cabe julgar.”

 

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Episode Transcript

Mensagem Encerramento Filhos, que se faça vida em seus corações, a partir da ligação buscada, desejada, alimentada: a ligação com o Cristo. Ficamos nós felizes, quando milhões de brasileiros começam a se preocupar com questões realmente significativas. Discutir o aborto não é discutir um item de uma lei que vai ficar lá em um código para advogados lerem quando interessarem a eles… É muito mais! É discutir o que é a vida; é discutir qual o sentido da vida; é discutir uma coisa muito peculiar ao Cristianismo: a fraternidade. A capacidade de suportarmo-nos uns aos outros em um mundo tão difícil. Qual o limite que eu devo enfrentar de dor por conta do outro? Qual o limite de esforço que devo fazer para que o outro cresça? A relação da maternidade não é simplesmente uma função biológica e social, meus filhos. É uma relação de seres. É um padrão que deve se instalar no coração dos sábios. O que é gravidez? É alimentar o outro com as próprias energias para que o outro cresça, é o investimento sublime: dar de si para que o outro se torne autônomo. A gravidez começa com o vínculo biológico e a maternidade verdadeira se conclui com a liberdade emocional do outro. Claro, na Terra, vocês não conseguem viver este ciclo, porque que mães querem ser donas de filhos e filhas, porque filhos não querem crescer para a luz, então, vivem ainda enrolados ai nestas confusões. Mas são ensaios em que se aprende a se doar ao máximo pelo outro, ao mesmo tempo, em que se impulsiona o crescimento do outro. Não deve fazer assim os professores com os alunos? Os mestres com os discípulos? Os amigos verdadeiros? Não fez assim o Mestre? Não nos alimentou com as suas melhores energias para que nos libertássemos? Não para que lhe servíssemos, no sentido de satisfação inferior. Não! Sempre quis o Mestre: sirvam Deus. Eu apenas venho ensinar o que é isto, eu apenas venho mostrar como se deve fazer. Mas nós, seres humanos da Terra, não suportamos a presença do Cristo e o matamos. O aborto é matar alguém que não se consegue suportar. Preciso compreender o outro, porque talvez aquele outro esteja trazendo a salvação. Muitos espíritos nobres, quase sempre todos, solicitam reencarnar em situações muito difíceis e pode acontecer de mãe dizer: não tenho condição deste filho e perde, mais uma vez, o fruto da misericórdia divina. Poderia ter um espírito lindíssimo em seus braços, mas não querem. A benção vem para aqueles que suportam as dores da vida com amor, com abnegação, sem excessos, sem lamentação. Por isto, filhos, não pensem os homens que não tem haver com isto, porque também tem de aprender a mesma coisa, com uma técnica diferente. Alimentar outros seres para que eles cresçam, se fortaleçam, se iluminem. Porque apenas teremos relações de paz, saudáveis e nobres, quando este modelo da verdadeira maternidade estiver no coração das pessoas da Terra. Porque, para ser sincero, não é modelo da maternidade. A maternidade é um exemplo belo, mas apenas um. Falamos aqui do modelo de relação de Deus com todo o universo, com todas as criaturas, seres, plantas, animais, tudo! Tudo o Pai gesta. Nós nascemos, se me permitem a imagem, no útero divino. Nós vivemos dentro de Deus e o Pai jamais nos aborta. Ele nos alimenta e estimula o crescimento verdadeiro para que possamos participar de maneira mais plena de sua felicidade. Por isto, filhos, lutem, dentro de vocês, para que vocês nunca matem ninguém emocionalmente, porque se vocês deixarem de fazer isto, a morte violenta sumirá da Terra. Paz a todos, do amigo espiritual de sempre

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