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Nossa vida está ligada a um processo de bilhões de anos. Somos herdeiros de uma criação de ultrapassa bilhões de anos e que ultrapassará limites inimagináveis a medida que evoluirmos. O desafio a ser enfrentado é reconhecer nossa localização espiritual – erros e acertos – e seguir a direção a Luz.
Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar.
Cecília Meireles
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Livro dos Espíritos
Parte 2. Capítulo VII – Retorno à vida corporal
350. O espírito, uma vez unido ao corpo da criança e quando não há mais como voltar atrás, lamenta, algumas vezes, a escolha que fez?
“Queres perguntar se, como homem, ele se lamenta da vida que tem? Se a desejaria de outra maneira? Sim. Se ele lamenta a escolha que fez? Não; ele não sabe que a escolheu. O espírito, uma vez encarnado, não pode lastimar uma escolha de que não tem consciência; porém, ele pode achar a carga muito pesada e considerá-la acima de suas forças, é, então, que recorre ao suicídio.”
351. No intervalo entre a concepção e o nascimento, o espírito goza de todas as suas faculdades?
“Mais ou menos, conforme a época, pois ele ainda não está encarnado, porém, ligado. Desde o instante da concepção, a perturbação começa a tomar conta do espírito, advertido por ela, de que chegou o momento de iniciar uma nova existência; essa perturbação vai aumentando até o nascimento; nesse intervalo, seu estado é quase o de um espírito encarnado, durante o sono do corpo; à medida que o momento do nascimento se aproxima, suas ideias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual não tem mais consciência, como homem, uma vez que entra na vida; essa lembrança, porém, retorna-lhe, pouco a pouco, à memória, no seu estado de espírito.”
352. No momento do nascimento, o espírito recobra, imediatamente, a plenitude de suas faculdades?
“Não, elas se desenvolvem, gradualmente, com os órgãos. É uma nova existência para ele; é preciso que aprenda a se servir dos seus instrumentos; as ideias lhe voltam, pouco a pouco, como no homem que desperta do sono, e se encontra numa posição diferente da que ocupava na véspera.”
353. A união do espírito ao corpo não estando completa e definitivamente consumada, senão após o nascimento, pode-se considerar que o feto tenha uma alma?
“O espírito que deve animá-lo existe, de certa forma, fora dele; ele não tem, portanto, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se; acha-se, porém, ligado àquela que ele deve possuir.”
354. Como explicar a vida intrauterina?
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem possui em si a vida animal e a vida vegetal, que ele completa, pelo nascimento, com a vida espiritual.”
355. Há, como o indica a Ciência, crianças que, desde o seio materno, não são viáveis; com que objetivo isto acontece?
“Isto se dá frequentemente; Deus o permite como prova, quer para os pais, quer para o espírito designado para assumir o seu lugar.”
356. Há natimortos que não tenham sido destinados à encarnação
de um espírito?
“Sim, há aqueles que nunca tiveram um espírito destinado para seus corpos: para eles, nada devia se cumprir. É, então, apenas pelos pais que essa criança veio.”
a) Um ser dessa natureza pode vir a nascer?
“Sim, algumas vezes; mas, então, não vive.”
b) Toda criança que sobrevive após o seu nascimento tem, portanto, necessariamente, um espírito nela encarnado?
“O que seria, sem isso? Não seria um ser humano.”
357. Quais são, para o espírito, as consequências do aborto?
“É uma existência nula que terá que recomeçar.”
358. Constitui um crime o aborto voluntário, qualquer que seja a época da concepção?
“Há sempre crime, quando transgredis a lei de Deus. A mãe, ou qualquer outra pessoa, cometerá sempre um crime, tirando a vida de uma criança antes do seu nascimento, pois impede a alma de experimentar as provas de que o corpo devia ser o instrumento.”
359. No caso em que a vida da mãe estivesse em perigo, por causa do nascimento da criança, haveria crime em sacrificar a criança para salvar a mãe?
“É preferível sacrificar o ser que não existe ao ser que existe.”
360. Será racional ter para com o feto as mesmas atenções que se dispensam ao corpo de uma criança que tivesse vivido?
“Em tudo isto, vede a vontade de Deus e sua obra; não trateis, portanto, levianamente, coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da Criação que estão incompletas, algumas vezes, pela vontade do Criador? Isto faz parte dos seus desígnios que a ninguém cabe julgar.”
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