Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 613 Mistério das origens

Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 613 Mistério das origens
Grupo Marcos - Nova Geração - Livro dos Espíritos
Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 613 Mistério das origens

Apr 15 2022 | 00:29:47

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Episode April 15, 2022 00:29:47

Show Notes

Livro dos Espíritos

Capítulo XI – Os Três Reinos 

Segunda Parte – Mundo Espírita ou Dos Espíritos 

Item  –  Metempsicose 

 

613. Por mais errônea que seja a ideia ligada à metempsicose, não seria ela o resultado do sentimento intuitivo das diferentes existências do homem?

“Este sentimento intuitivo encontra-se nesta crença, como em muitas outras; porém, como à maioria de suas ideias intuitivas, o homem o desnaturou.”


A metempsicose seria verdadeira, se se entendesse por esta palavra a progressão da alma de um estado inferior a um estado superior, onde adquirisse desenvolvimentos que transformassem sua natureza; mas ela é falsa, no sentido de transmigração direta do animal para o homem e reciprocamente, o que implicaria a ideia de uma retrogradação ou de fusão; ora, como esta fusão não pode dar-se entre os seres corporais das duas espécies, isto é um indício de que elas estão em graus inassimiláveis e que deve acontecer o mesmo com os espíritos que as animam. Se o  mesmo espírito pudesse animá-las, alternadamente, haveria, por conseguinte, uma identidade de natureza que se traduziria pela possibilidade da reprodução material. A reencarnação ensinada pelos espíritos se funda, ao contrário, na marcha ascendente da Natureza e na progressão do homem, dentro da sua própria espécie, o que nada lhe tira de sua dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que faz das faculdades que Deus lhe deu, para o seu adiantamento. Seja como for, a ancianidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e os homens eminentes que a professaram, provam que o princípio da reencarnação tem suas raízes na própria Natureza; são, pois, argumentos muito mais a seu favor, do que contrários a ele. O ponto de partida do espírito é uma dessas questões que se prendem ao princípio das coisas e que estão nos segredos de Deus. Não é dado ao homem conhecê-las de maneira absoluta e, a esse respeito, só pode fazer suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios espíritos estão longe de tudo conhecer; e, acerca do que não sabem, eles também podem ter opiniões pessoais, mais ou menos sensatas. É assim, por exemplo, que nem todos pensam da mesma forma quanto às relações existentes entre o homem e os animais. Segundo alguns, o espírito não chega ao período humano senão depois de se ter elaborado e individualizado, nos diferentes graus dos seres inferiores da criação. Segundo outros, o espírito do homem teria sempre pertencido à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas tem a vantagem de dar um objetivo ao futuro dos animais, que formariam, assim, os primeiros anéis da corrente dos seres pensantes; o segundo é mais conforme à dignidade do homem e pode se resumir da seguinte maneira: As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras pela via da progressão; assim, o espírito da ostra não se torna, sucessivamente, o do peixe, do pássaro, do quadrúpede e do quadrúmano; cada espécie é um tipo absoluto, física e moralmente, cujos indivíduos haurem, na fonte universal, a quantidade do princípio inteligente que lhes seja necessário, de acordo com a perfeição de seus órgãos e com a obra que devam executar nos fenômenos da Natureza e que, por ocasião de sua morte, restituem à massa. Os dos mundos mais adiantados que o nosso (ver questão 188), constituem igualmente raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens, dos quais são os auxiliares, mas que, de modo algum, procedem dos da Terra, espiritualmente falando. Não acontece o mesmo com o homem. Do ponto de vista físico, ele forma, evidentemente, um elo da cadeia dos seres vivos; porém, do ponto de vista moral, há, entre o animal e o homem, solução de continuidade; o homem possui, como propriedade, a alma ou espírito, centelha divina que lhe dá o senso moral e um alcance intelectual que faltam aos animais; nele é o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade. Qual a origem do espírito? Onde está seu ponto de partida? Forma-se do princípio inteligente individualizado? Aí está um mistério que seria inútil procurar devassar e sobre o qual, como dissemos, só é possível construir sistemas. O que é constante, o que ressalta do raciocínio e da experiência, é a sobrevivência do espírito, a conservação de sua individualidade depois da morte, sua faculdade progressiva, seu estado feliz ou infeliz, proporcionais ao seu adiantamento no caminho do bem, e todas as verdades morais que são a consequência deste princípio. Quanto às relações misteriosas que existem entre o homem e os animais, aí está, repetimos, o segredo de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual não importa para o nosso progresso e sobre as quais seria inútil insistir.

 

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[Comentário de Kardec]

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Episode Transcript

Filhos e filhas, que o Cristo que nos acompanha sempre nos inspire a realizar este adiantamento do bem, muito importante, isso. Muito, muito importante. Estamos aqui hoje para fazer um fechamento, uma síntese do nosso estudo, da parte II de O Livro dos Espíritos. Queremos que vocês entendam a complexidade e a beleza de toda essa parte de O Livro dos Espíritos. Quantas questões Kardec coloca que são início de estudos milenares que serão realizadas na terra. Não esqueçam disso: estudos milenares. Muitas dessas questões abrem reflexões filosóficas e pesquisas científicas que o futuro irá realizar. A obra de Kardec é uma obra intelectual vastíssima de grandeza ainda incompreendida por todos. Mas gostaríamos que houvesse essa reflexão. Quantas questões daí não gerarão intensas pesquisas no mundo. Quantas questões aí não serão pontos de luz nas reflexões difíceis da relação do homem com a vida espiritual. O desencarne, a qualificação para um desencarne digno, a qualificação para uma vida elevada no mundo espiritual passará por metodologias de pesquisa muito sofisticado. Se buscará medir o quanto tais comportamentos afetam no desencarne. Tudo isso haverá campos de reflexões muito interessante para vocês porque vocês passarão a entender aquilo que os sábios sempre souberam: as proporções de consequência dos principais hábitos humanos. O hábito de queixar-se “quinze minutos por dia”, em nosso exemplo, que impacto terá ao longo de 30 anos quando o indivíduo desencarnar? Que impacto social tem o hábito de ficar falando fofocas? Que tipo de colônias espirituais inferiores se vinculam aos grupos que gostam desse tipo de coisa? Vocês já imaginaram que cada grupo humano se vincula a um grupo espiritual que irá atrair ou fortalecer laços ou irá dissipar os laços e irá atrair outro? Porque tais coisas se modificam! Então determinada cidade possui um grupo espiritual que tem vínculo, primeiro, péssimo..., mas começam a ver estudos mostrando isso e aí se começa a implantar ações de transformação daquela coletividade na arte, na música, na leitura, nos hábitos...aquele vínculo com grupo espiritual inferior sendo enfraquecido e desfeito, até que chega um ponto em que o Mais Alto diz “eles merecem melhores companhias”. Então esses espíritos são afastados e outro grupo passa a ser vinculado a eles que passa a socorrer o grupo dos espíritos afastados do vínculo primeiro. Onde estão esses estudos hoje? Vocês não têm. Vocês não sabem fazer ainda. Nova Geração saberá porque pegará indicadores que mostram a miséria espiritual de um grupo porque isto existe e esses indicadores serão organizados de forma muito inteligente. Ah, por exemplo, número de brigas domésticas: número de brigas domésticas que podemos dizer menores ou menos agressivas, medianas ou mais agressivas, tudo isso poderá ser medido. Número de determinadas patologias que denotam inferioridade emocional, etcétera e etcétera. Então falamos de realidades corporais, substâncias no sangue etc, e falamos de interação social; isso será pesquisa muito, muito inteligente porque isso é possível. Por que abrir esse caminho para vocês? Por que? Kardec fez isso porque antes fez uma base: Deus (livro primeiro). Imortalidade, verdade eterna das leis morais que o Cristo ensinou melhor do que ninguém! Se vocês conseguirem, filhos, de fato investir toda a atenção na compreensão desses princípios essenciais, da existência de Deus, de forma muito concreta na vida de vocês; se vocês conseguirem compreender imortalidade sem dúvida alguma, estudando, sentindo-se imortal e meditando; se vocês são capazes de começar a assimilar as verdades morais de o Novo Testamento, vocês estarão qualificados para iniciar uma nova etapa evolutiva. Esta é a obra de Allan Kardec. Primeiro cabe ao espiritismo, em sua fase inicial, consolidar isso: imortalidade como dádiva de um Criador misericordioso. Evolução, progressão, isto é muito importante, e felicidade para quem fez o bem. Se entender isso de forma profunda, Kardec poderá dar o segundo passo e depois o terceiro. E a humanidade será diferente porque não adianta discutir. Adianta saber e viver como espírito imortal amparado por uma divindade benigna e bondosa, porque isso dará força para vocês ampliarem a compreensão e conseguir estudar e viver as verdades do Cristo e construir um mundo superior na Terra. Encerramos a segunda parte. Em breve a terceira trará revelações fantásticas para aqueles que amam a verdade, que a buscam, que querem o consolo real do Cristo que fortalece para as grandes vitórias da vida. Paz, do amigo espiritual de sempre.

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