Show Notes
Livro dos Espíritos
Terceira parte – As leis morais
Capítulo II – Lei de adoração
Item – Politeísmo
Questão 668
668. Os fenômenos espíritas, tendo sido produzidos em todos os tempos e sendo conhecidos, desde as primeiras idades do mundo, não terão induzido à crença na pluralidade dos deuses?
“Sem-dúvida, pois, com os homens chamando de deus tudo o que era sobre-humano, os espíritos eram para eles deuses. É por isso que, quando um homem se distinguia, entre todos os outros, pelas suas ações, seu gênio, ou por um poder oculto que o vulgo não compreendia, faziam dele um deus e, após sua morte, prestavam-lhe culto.”(Ver questão 603.)
A palavra deus possuía, entre os antigos, uma acepção muito ampla; não era, como atualmente, uma personificação do Senhor da Natureza. Era uma qualificação genérica, dada a qualquer ser existente fora das condições da Humanidade; ora, as manifestações espíritas tendo-lhes revelado a existência de seres incorpóreos que agiam como potência da Natureza, chamaram-nos deuses, como os chamamos espíritos. É uma simples questão de palavras, com a diferença de que, na sua ignorância, intencionalmente mantida por aqueles que nisso tinham interesse, eles lhes ergueram templos e altares muito lucrativos. Entretanto, para nós, trata-se de simples criaturas como nós, mais ou menos perfeitas e despojadas dos seus envoltórios terrestres. Se estudarmos atentamente os diversos atributos das divindades pagãs, aí reconheceremos, sem-dificuldade, todos aqueles de nossos espíritos, em todos os graus da escala espírita, seu estado físico nos mundos superiores, todas as propriedades do perispírito e o papel que desempenham nas coisas da Terra
O Cristianismo, vindo clarear o mundo com sua luz divina, não destruiu uma coisa que está na Natureza, mas dirigiu a adoração para aquele que é digno dela. Quanto aos espíritos, a lembrança deles perpetuou-se, sob diversos nomes, conforme os povos, e suas manifestações, que nunca cessaram, têm sido diversamente interpretadas e frequentemente exploradas, sob o domínio do mistério; enquanto a religião neles viu fenômenos miraculosos, os incrédulos neles viram impostura. Hoje, graças a um estudo mais sério, feito às claras, o Espiritismo, liberto das ideias supersticiosas que o obscureceram durante séculos, nos revela um dos maiores e mais sublimes princípios da Natureza. (Comentário Kardec)
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