Nova Geração Livro dos Espíritos – Questão 693 parte 1 – O equilíbrio entre a vida e a morte

Nova Geração Livro dos Espíritos – Questão 693 parte 1 – O equilíbrio entre a vida e a morte
Grupo Marcos - Nova Geração - Livro dos Espíritos
Nova Geração Livro dos Espíritos – Questão 693 parte 1 – O equilíbrio entre a vida e a morte

Mar 01 2024 | 00:20:42

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Episode March 01, 2024 00:20:42

Show Notes

Livro dos Espíritos 

Terceira parte – As leis morais 

Capítulo IV – Lei de reprodução 

Item  –  População do globo

 

693. As leis e os costumes humanos que têm como objetivo ou como consequência criar obstáculos à reprodução são contrários à Lei da Natureza?

“Tudo o que dificulta o progresso da Natureza é contrário à lei geral.”

 

693a. No entanto, há espécies de seres vivos, tanto animais como plantas, que a reprodução sem limites seria nociva a outras espécies. Além disso, o próprio homem acabaria por ser vítima dessa reprodução ilimitada. Cometeria ele um erro ao impedir essa reprodução?

“Deus deu ao homem poder sobre todos os seres vivos, poder que ele deve usar para o bem, mas não abusar. Ele pode regular a reprodução de acordo com as necessidades, mas não pode impedi-la sem necessidade. A ação inteligente do homem é uma força de compensação estabelecida por Deus para restituir o equilíbrio entre as forças da natureza. É isso que distingui os homens dos animais, pois eles agem com conhecimento de causa. Mas os próprios animais também colaboram para o equilíbrio da natureza, pois o instinto de destruição (ver Lei de destruição), que lhes foi dado, faz com que, ao mesmo tempo que garantem a própria conservação (ver Lei de conservação), impeçam a multiplicação excessiva, e talvez perigosa, das espécies vegetais e animais de que se alimentam.”

 

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Episode Transcript

Queridos filhos, queridas filhas, que o Mestre, amoroso e amigo, esteja conosco neste instante. Aonde você estiver eleva teu pensamento. Lembra do Cristo amigo e generoso que tanto se preocupa com a tua verdadeira felicidade; que tanto quer te conceder um imenso bem-estar espiritual; e que solicita que tu o acolhas em teu coração. A questão tratada hoje reflete o quanto Allan Kardec se preocupou com as múltiplas questões humanas. O Espiritismo não é uma coisa fechada, fanática, exclusivista, mas é uma reflexão elevada, superior e aberta para o Alto que toca em todas as questões centrais para o ser humano. Pelo menos as questões centrais que se apresentam e se apresentarão neste milênio. Esta é a obra de Kardec: fincar as balizas das reflexões decisivas que a humanidade terá que fazer para alcançar a verdadeira regeneração. Muitos pensam assim: “ah, essa questão diz isso, então isso aqui está revelado, está resolvido”. São crianças. São apenas crianças. Nós, que devemos, por dever ao Cristo, pensar seriamente sobre as lições do Codificador, não podemos agir assim. Deixemos as crianças brincarem e assumamos, nós, a responsabilidade que nos cabe, em um pensamento dedicado e sério sobre a obra de Kardec. Se falamos de reprodução não é uma questão de simplesmente dizer: “Kardec e os espíritos disseram isso e aquilo”. É muito mais grave, é muito mais sério. Estamos assumindo a responsabilidade em relação aos animais e às espécies do Planeta? Estamos utilizando, mas não abusando deles? Quando se fala de engenharia genética, de mutações, temos claro que devemos fazer isso com o pensamento voltado para o Cristo? Temos a convicção que apenas com o amparo do Alto seremos sábios o suficiente, tanto na manipulação técnica, quanto na busca de resultados adequados? Precisamos pensar nisso, filho. Precisamos pensar cada vez mais. Como agir em relação às espécies animais e vegetais para conseguirmos construir um mundo melhor. Não deveríamos estar empenhados nesse trabalho em conseguir desenvolver espécies que produzam alimentos para todos? Como seria bom se tivéssemos, enquanto a nação do Evangelho, empenhados em avançadas pesquisas de laboratório para produzir espécies de leguminosas e de frutos que nutrissem o ser humano com mais facilidade e com baixo dispêndio de energia e de tempo necessário ao cultivo. É preciso que ‘Pátria do Evangelho’ aprenda a ser Pátria do Evangelho. A ser a sociedade do Evangelho. Que os esforços científicos tenham sempre uma finalidade superior e assim nós abençoaremos cada etapa deste processo. E assim o Cristo poderá, generosamente, intervir, elevando e ampliando as descobertas. Este é um dever que cabe ao homem em relação aos animais e às plantas e em relação a ele mesmo. É preciso agir para colaborar com Deus no progresso da natureza. E é, sim, progresso natural o aperfeiçoamento da sociedade. Já pensou que belo cada pessoa com recursos limitados poder cultivar um pequeno jardim e dali saciar pelo menos as necessidades básicas de nutrição? Que coisa bela! Isso não está tão distante e isso estaria muito próximo se os recursos da ciência priorizassem esse tipo de objetivo, ao invés de objetivos infelizes. Queremos dizer, filho, que não estamos longe do período em que grandes cientistas virão ao mundo para fazer estas descobertas e esses desenvolvimentos. Mas é necessário que eles encontrem um país honesto e justo para que suas descobertas possam ser apoiadas e, acima de tudo, utilizadas para as finalidades do Mais Alto que será sempre a caridade pura e desinteressada, que será sempre a fraternidade cristã, a fraternidade verdadeira, que deve pautar o coração e a conduta de todos os grandes cientistas da humanidade que caminha para a regeneração. Que vocês permaneçam em paz, do amigo espiritual de sempre.

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