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Nossos amores e paixões pela arte, pela ciência, por nossa profissão e atividades sociais continuam após o desencarne? Esse é o tema que Kardec aborda com a equipe espiritual da codificação espírita.
Livro dos Espíritos – Parte 2. Capítulo VI.
Recordação da existência corporal.
315. Aquele que deixou trabalhos de arte ou de literatura conserva pelas suas obras o amor que tinha quando vivo?
“Conforme sua elevação, ele os aprecia sob um outro ponto de vista e condena, com frequência, o que mais admirava.”
316. O espírito ainda se interessa pelos trabalhos que se realizam, na Terra, pelo progresso das artes e das ciências?
“Isto depende de sua elevação ou da missão que pode ter que desempenhar. O que vos parece magnífico representa, frequentemente, bem pouca coisa para certos espíritos; eles o admiram, como o sábio admira a obra de um estudante. Ele examina o que pode provar a elevação dos espíritos encarnados e seus progressos.”
317. Os espíritos conservam, depois da morte, o amor pela pátria?
“O princípio é sempre o mesmo: para os espíritos elevados, a pátria é o Universo; na Terra, ela está onde houver mais pessoas que lhes sejam simpáticas.”
A situação dos espíritos e sua maneira de ver as coisas variam ao infinito, em razão do seu desenvolvimento moral e intelectual. Os espíritos de uma ordem elevada, geralmente, fazem na Terra, apenas estadas de curta duração; tudo o que nela se faz é tão mesquinho, em comparação com as grandezas do Infinito, as coisas às quais os homens atribuem mais importância são tão pueris, aos seus olhos, que eles aqui encontram poucos atrativos, a menos que para cá sejam chamados, tendo em vista concorrer para o progresso da Humanidade. Os espíritos de uma ordem mediana aqui permanecem mais frequentemente, embora considerem as coisas de um ponto de vista mais elevado do que quando encarnados. Os espíritos comuns aqui estão, de certa forma, sedentários e constituem a massa da população ambiente do mundo invisível; eles conservaram quase as mesmas ideias, os mesmos gostos e os mesmos pendores que possuíam, quando estavam sob seu envoltório corporal; eles se imiscuem em nossas reuniões, em nossos negócios, em nossos divertimentos, nos quais tomam parte mais ou menos ativa, conforme seu caráter. Como não podem satisfazer suas paixões, saciam-se junto àqueles que a elas se entregam e os excitam para mantê-las. Entre eles, há outros mais sérios, que veem e observam para se instruir e se aperfeiçoar.
318. As ideias dos espíritos se modificam no estado de espírito?
“Muito; elas sofrem modificações muito grandes, à medida que o espírito se desmaterializa; ele pode, algumas vezes, permanecer durante longo tempo com as mesmas ideias, mas, pouco a pouco, a influência da matéria diminui e ele vê as coisas mais claramente; é então que procura os meios de se melhorar.”
319. Visto que o espírito já viveu a vida espiritual, antes de sua encarnação, a que se deve seu espanto ao reingressar no mundo dos espíritos?
“Isto é apenas o efeito do primeiro momento e da perturbação que se segue ao despertar; mais tarde, ele se reconhece perfeitamente, à proporção que a lembrança do passado lhe volta e que a impressão da vida terrestre se apaga.”
(Ver questão 163 e seguintes.)
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