Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 634 Por que o mal existe

Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 634 Por que o mal existe
Grupo Marcos - Nova Geração - Livro dos Espíritos
Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 634 Por que o mal existe

Aug 26 2022 | 00:25:54

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Episode August 26, 2022 00:25:54

Show Notes

Livro dos Espíritos

Terceira parte – As leis morais

Capítulo I – A lei natural

Item  –  O bem e o mal

 

 

  634. Por que o mal está na natureza das coisas? Falo do mal moral. Deus não podia ter criado a Humanidade em condições melhores?

“Já te dissemos: os espíritos foram criados simples e ignorantes (ver questão 115). Deus deixa ao homem a escolha do caminho; pior para ele, se toma o mau caminho: sua peregrinação será mais longa. Se não houvesse montanhas, o homem não poderia compreender que se pode subir e descer e, se não houvesse rochas, não compreenderia  que há corpos duros. É preciso que o espírito adquira experiência e, para isso, é preciso que conheça o bem e o mal; é por isso que há a união do espírito e do corpo.”(Ver questão 119.)  

 

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Episode Transcript

Queridos filhos, queridas filhas, Que a paz do Cristo toque os nossos corações neste instante para que consigamos entender como é preciosa, como é valiosa a experiência do corpo. Não temamos! Aprendamos! Isso é que é importante. “Ah, fiz o mal”...ah, que bom! Oportunidade de aprendizado para quem quer amar o Cristo. “Por que fiz esse mal?”; “por que fui grosseiro?”; por que tratei mal esta pessoa?”; “por que fui insolente?”; “por que ajo de forma desrespeitosa em relação àquela pessoa ou naquele tipo de contexto?” Então pense nisso e depois pensar: “como posso agir cristãmente?” Esse é o desafio de vocês no mundo! Agir como verdadeiro cristão, filho. Verdadeiro. Não cristãozinho de fazer de conta, de mentirinha, de exibição em palco, de estupidez....não! Nunca, filhos! Agir como cristãos que estão preocupados em dar o melhor de si para que a luz do Cristo encontre espaço em seus próprios corações. Isto é fundamental, filhos. Isso é fundamental! Peço que vocês considerem isso. Um dia vocês estarão num momento de solidão, estarão sozinhos aqui no plano espiritual para avaliar com a sua própria consciência o que vocês fizeram: o que vocês causaram de belo e nobre nos corações de seus irmãos; o que vocês causaram de tenebroso nas pessoas com quem vocês se relacionaram, física ou emocionalmente; o que vocês ocasionaram no coração das pessoas que vocês veem pelos meios eletrônicos; O que vocês ocasionaram no coração das pessoas que não são próximas de vocês mas que vocês encontram na rua, no dia-a-dia, no transito, nos lugares públicos; o que vocês ocasionaram principalmente no coração daqueles que a Divina Providência confiou para que vocês se tornassem um exemplo educativo. Porque o cristão jamais escapará desta cobrança! Cristão tem por obrigação moral ser um exemplo educativo, não fingitivo, de ficar fingindo, jamais, porque isso é exemplo de hipócrita, de fariseu. Mas exemplo de homem verdadeiro, de pessoa sincera que diz ‘está tentando o máximo, está se esforçando de forma autêntica’, está ali, como vocês dizem, dando o sangue para que saia o melhor possível! Isto é muito importante, filhos, que exemplo sincero vocês estão dando. Não digo exemplo perfeito, é impossível espírito atrasado dar exemplo perfeito, isso é para o Cristo. Mas a pergunta é: o exemplo perfeito que vocês podem dar, o exemplo do esforço máximo. A vida de vocês é um esforço máximo para ser cristão. A vida de vocês é uma dedicação diária para exemplificar sem ficar falando de como age um cristão nas diversas situações do mundo. Porque, filho, eu digo a vocês: se o exemplo de vocês não for sincero vocês serão mentirosos, não acusados por ninguém, mas pela própria consciência. Que triste. Imaginem vocês terem que ver a vida de vocês e vocês dizerem “isto é a vida de um farsante”, “isto é a vida de um hipócrita”, “isto é a vida de um mentiroso”. Mas, por outro lado, que alegria, filhos, vocês poderem ver a vida de vocês e dizer “ah, como eu me esforcei verdadeiramente”. Isso é a vida de um espírito inferior que está no caminho do Cristo. Isso é a vida de um espírito que erra, mas que se dedica com todas as forças a acertar. E por isso mais acerta do que erra. E por isso consegue, pouco a pouco, transformar os próprios erros em virtudes, em acertos, porque vai ali se torcendo intimamente, vai se reestruturando psiquicamente, mesmo quando comete um erro não age como covarde “ah, vou fazer de conta que esse erro não existe”, age como cristão. “Esta é uma cruz tenebrosa que eu preciso enfrentar”, “este erro precisa ser transformado com todo o sofrimento necessário para que eu mude psiquicamente”; se eu preciso olhar pra ele ficarei contemplando a estupidez que eu fiz, não para ficar dizendo ‘ah eu não presto’, mas para ficar pensando o que preciso para não cometer mais uma vez esse erro estúpido”. Se tua casa, filho, começa a aparecer goteira e começa a ter água dentro de casa, o que você pensa? Tem um buraco, preciso localizar este buraco e preciso restaurar para que toda a casa não fique molhada. Assim faz um cristão quando vê um erro. “Ah, cometi um erro. O que está causando esse erro? O que no meu psiquismo permite que esse mal penetre e se manifeste em mim? O que preciso transformar em mim para que esse erro não aconteça mais?”. É uma questão muito desafiadora que apenas os verdadeiros cristãos têm disposição de fazer. Porque os mentirosos dizem: “ah, é besteira, deixa pra lá, todo mundo faz”...questão estúpida. Cristão diz: o Cristo não quer que eu continue fazendo isso; meu Mestre ensinou que eu preciso melhorar; esta é a minha cruz que eu preciso carregar; não carregarei a cruz da humanidade, quem sou eu para isso? mas preciso ter coragem e agir com a dignidade cristã de querer carregar a minha cruz, a minha! E carregar a minha cruz significa olhar e consertar os meus erros; qual mal está se manifestando em mim e como faço para me consertar”. Não consertar o mundo, não consertar o centro espírita, não consertar a política, não consertar a vida dos outros, isso são para os medianos e mentirosos. O cristão se preocupa, acima de tudo, como consertar a própria vida. Como consertar minha vida para que eu não tenha a estúpida ilusão que sou melhor que alguém porque tenho mais dinheiro ou porque me visto melhor ou porque tenho isto, ou qualquer história besta desta. Como consertar esse profundo mal que me faz sentir melhor do que os outros? Como consertar isso, filhos, como? Então são perguntas que o sincero cristão se faz todo dia e isso dói, e isso incomoda. Isto é uma cruz que precisa ser carregada. Não façamos como os estúpidos que aderem a qualquer moda e joga fora a própria cruz dizendo “ah, tenho é que ser feliz, tenho que curtir a vida, a vida é breve, a vida é isso, a vida é aquilo; ah, tanto faz”. Não, filho, quem não enlouqueceu sabe: somente carregando a própria cruz se encontra a verdadeira felicidade. Somente sentindo as próprias dores, as dores da própria cura, você terá um patamar de consciência pacífica e superior, somente, filhos, servindo a Deus em nome do Cristo encontraremos a verdadeira paz e quem diz ser cristão e nega a mensagem da cruz se torna pior do que os outros, porque se torna um falso profeta. Portanto, filhos, não esqueçamos, cada um tem uma cruz a carregar e carregar a cruz significa curar-se a si mesmo. Que vocês fiquem em paz, do amigo espiritual de sempre.

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