Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 266 Alguém escolheu e escolhe tua vida: VOCÊ

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Grupo Marcos - Nova Geração - Livro dos Espíritos
Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 266 Alguém escolheu e escolhe tua vida: VOCÊ

Jun 29 2018 | 00:24:20

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Episode June 29, 2018 00:24:20

Show Notes

Conversamos sobre a questão 266 para entender os motivos que nos levam a escolher viver situações dolorosas em nosso encarnação. O Espiritismo, mais uma vez, pode iluminar nosso sentimentos em relação  as dores do dia a dia.

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Livro dos Espíritos

Segunda Parte

Capítulo VI

Item 5. Escolha das provas

 

266. Não parece natural escolher as provas menos penosas?

“Para vós, sim; para o espírito, não; quando desligado da matéria, a ilusão cessa e ele pensa de uma outra maneira.”

O homem, na Terra, e sob a influência das ideias carnais, só vê o lado penoso dessas provas; é por isso que lhe parece natural escolher as que, do seu ponto de vista, podem aliar-se aos gozos materiais; mas, na vida espiritual, ele compara esses gozos fugidios e grosseiros com a felicidade inalterável que entrevê e, assim sendo, o que lhe poderiam causar alguns sofrimentos passageiros? O espírito pode, portanto, escolher a prova mais rude e, por conseguinte, a existência mais penosa, na esperança de alcançar mais depressa um estado melhor, como o enfermo escolhe, frequentemente, o remédio mais desagradável para se curar mais rápido. Aquele que quer ter seu nome ligado à descoberta de um país desconhecido não escolhe uma estrada florida; sabe dos perigos que corre, mas sabe, também, da glória que o aguarda, se tiver êxito.

A doutrina da liberdade na escolha de nossas existências e das provas que devemos suportar deixa de parecer extraordinária, se considerarmos que os espíritos, desligados da matéria, apreciam as coisas de uma maneira diferente daquela segundo a qual nós próprios apreciamos. Percebem o objetivo, objetivo muito mais sério para eles do que os gozos fugidios do mundo; depois de cada existência, veem o passo que deram e compreendem o que ainda lhes falta em pureza para atingi-lo: eis por que submetem-se, voluntariamente, a todas as vicissitudes da vida corporal, pedindo, eles próprios, as que podem fazer com que alcancem mais depressa. É, portanto, sem-motivo que se espantam de não ver o espírito dar preferência à existência mais suave. Dessa vida isenta de amargura, ele não pode fruir, no seu estado de imperfeição; ele a entrevê e, para atingi-la, é que procura se melhorar.

Aliás, não deparamos todos os dias com o exemplo de coisas semelhantes? O homem que trabalha uma parte de sua vida, sem-trégua nem descanso, para acumular haveres que lhe assegurem o bem-estar, o que faz, senão executar uma tarefa que impõe a si mesmo, tendo em vista um futuro melhor? O militar que se oferece para uma missão perigosa, o viajor que desafia não menores perigos, no interesse da Ciência ou de sua fortuna, o que fazem também, senão enfrentar provas voluntárias que devem proporcionar-lhes honra e proveito, se as superarem? A que o homem não se submete e não se expõe pelo seu interesse ou pela sua glória?  Todos os concursos não são também provas voluntárias a que nos submetemos, tendo em vista nos elevar na carreira que escolhemos? Não se ascende a qualquer posição superior nas ciências, nas artes, na indústria, senão passando pela escala das posições inferiores que são outras tantas provas. A vida humana é, assim, a cópia da vida espiritual; nela encontramos, em ponto pequeno, todas as mesmas peripécias. Se, portanto, na vida, escolhemos, frequentemente, as provas mais rudes, em vista de um objetivo mais elevado, por que o espírito que enxerga mais distante do que o corpo e para quem a vida do corpo é somente um incidente fugidio, não faria a escolha de uma existência penosa e laboriosa, se ela o conduzisse a uma felicidade eterna? Os que dizem que já que é o homem quem escolhe sua existência, pedirão para ser príncipes ou milionários, são como míopes que só veem aquilo que tocam ou, como essas crianças gulosas, a quem se pergunta o que desejam ser e que respondem: confeiteiro ou doceiro.

Assim é o viajante que, no fundo do vale escurecido pelo nevoeiro, não enxerga a extensão, nem os pontos extremos de sua estrada; tendo chegado ao cume da montanha, abarca o caminho percorrido e o que lhe resta a percorrer; vê seu objetivo, os obstáculos que ainda terá que transpor e pode, então, organizar com mais segurança os meios de chegar. O espírito encarnado é como o viajante no sopé da montanha; desligado dos liames terrestres ele vê mais longe como aquele que se encontra no topo do monte. Para o viajante, a meta é o repouso, após a fadiga; para o espírito é a felicidade suprema, após as tribulações e as provas.

Todos os espíritos dizem que no estado errante, eles pesquisam, estudam, observam para fazer a sua escolha. Não temos um exemplo deste fato na vida corporal? Não buscamos, frequentemente durante anos, a carreira na qual fixamos, livremente, nossa escolha, porque acreditamo-la mais apropriada para realizar nosso caminho? Se fracassamos numa, procuramos uma outra. Cada carreira que abraçamos é uma fase, um período da vida. Cada dia não é empregado em imaginar o que faremos no dia seguinte? Ora, o que são as diferentes existências corporais para o espírito, senão fases, períodos, dias para sua vida espiritual, que é, como o sabemos, sua vida normal, sendo a vida corporal apenas transitória e passageira?

Tradução de Maria Lucia Alcantara de Carvalho. 2. ed. — Rio de Janeiro: CELD, 2011.

 

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Episode Transcript

Mensagem Encerramento Que o Cristo nos auxilie neste instante, com sua paz, com sua luz, com sua maravilhosa alegria, com o seu bom humor divino! Nosso mestre é o Mestre também da alegria, da paz, da fraternidade. Pensemos juntos que Jesus não poderia ser nem jamais poderá ser um indivíduo chato, carrancudo, porque isto se caracteriza pela maldade, malevolência. Por isto meus filhos observem: quando revolta, reclamação excessiva se expressar por você é porque naquele momento o seu coração está repleto de maldade. Não é parte da vida do espírito lúcido, a reclamação continuada, as queixas sem fim. Porque o indivíduo que assim age está queixando-se de si mesmo. Ou melhor, dizendo: está queixando-se da oportunidade que Deus concedeu a ele, porque ele pediu. Portanto, aquele que se queixa é sempre ingrato com o Pai e isto é muito ruim. Ora, o filho pede: pai, quero ser um atleta, por favor, me matricule em uma academia muito boa, mas que também exige muito treinamento. O pai diz: meu filho, pense um pouco mais, esta academia além de muito cara, exige muito… Não meu pai, eu quero muito esta academia, por favor, me matricule nela. E o pai repete carinhosamente estes conselhos. O filho tanto pede que o pai diz: bem, se você realmente quer, eu lhe colocarei nesta academia. E no começo o filho gosta, e depois, poucas semanas depois, começa a reclamar de tudo. Ah, não… Muito ruim, porque o meu pai me colocou aqui?! Ele não me ama, ele não gosta de mim. Ele sabia que eu ia ter de acordar cedo, ele sabia que tinha muitos exercícios, regrar alimentação e que aqui não poderia fazer isto e aquilo. E vai reclamando, em poucos anos, ele tem ódio do pai. Assim fazem muitos de vocês, tenham muito cuidado. É assim que vocês fazem. Nós às vezes brincamos até. Tem programação que nós examinamos o espírito e vê o que ele pede e vemos o que ele vai ser, e brincamos com o seu anjo guardião: prepare-se, porque você será praguejado por cinquenta anos! É verdade, triste, engraçado, é verdade. E dizemos na frente do indivíduo que irá reencarnar. E ele diz: não senhor, não farei isto. E nós dizemos: espero que não… Mas, sabemos, porque conhecemos a revolta humana, mas isto não pode para os espíritas, por favor. Não pode para quem conhece este grande espírito, Allan Kardec, e vocês conhecem ele, porque estão lendo o pensamento dele, e porque ele cuida de todos vocês, todos, com muito sofrimento, preciso dizer. Filhos, entendam: vocês pediram um curso excepcional, muito caro, porque custou muito trabalho para muitos espíritos para criar estas situações, colocar vocês nestas circunstâncias adequadas, estudos, testes, reflexões, reuniões , visitas, tudo. Vocês agora só dizem: mas dói muito, é muita exigência. Ora, você pediu um excelente treinamento; você pediu uma excelente preparação; você pediu uma excelente formação. Não tem outra forma, vocês veem: se querem um corpo musculoso, tem que fazer exercício. Não existe outra forma, não tem uma mágica. Precisa exercício disciplinado, senão não tem corpo como deseja. Quem quer estudar tem de treinar mente. Dói esforçar para desenvolver cérebro, senão não consegue. Filhos, vocês pediram, não tenham dúvidas, todos vocês que me escutam, pediram são grandes provas. Por isto, estamos dando apoio, porque vocês merecem a nossa boa vontade, porque foram corajosos o suficiente, por isto podemos dizer: queremos estar sempre com vocês, porque vocês podem vencer todas estas provas, com toda a certeza! Desde que abram o coração para compreender o que o Mestre Jesus ensina e que o grande codificador coloca a disposição de vossos corações. Paz do amigo espiritual de sempre.

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