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Livro dos Espíritos
Parte 2. Capítulo VII – Retorno à vida corporal
Simpatias e antipatias terrenas
386. Dois seres que se conheceram e se amaram podem se reencontrar numa outra existência corporal e se reconhecer?
“Reconhecer-se, não; mas, serem atraídos um para o outro, sim; e, frequentemente, ligações íntimas, fundadas numa afeição sincera, não possuem outra causa. Dois seres se aproximam um do outro, por circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que decorrem da atração de dois espíritos que se buscam, em meio à multidão.”
a) Não lhes seria mais agradável reconhecerem-se?
“Nem sempre; a lembrança das existências passadas teria inconvenientes maiores do que imaginais. Depois da morte, eles se reconhecerão, terão consciência do tempo que passaram juntos.” (Ver questão 392.)
387. A simpatia tem sempre por princípio um conhecimento anterior?
“Não; dois espíritos que se agradam mutuamente, naturalmente se procuram, sem que se tenham conhecido como homens.”
388. Os encontros de certas pessoas, que algumas vezes ocorrem e se atribuem ao acaso, não seriam o efeito de uma espécie de relações simpáticas?
“Há, entre os seres pensantes, ligações que não conheceis ainda. O magnetismo é o piloto desta Ciência que, mais tarde, compreendereis melhor.”
389. De onde se origina a repulsão instintiva que se experimenta por algumas pessoas, à primeira vista?
“Espíritos antipáticos que se adivinham e se reconhecem, sem se falarem.”
390. A antipatia instintiva é sempre um sinal de natureza má?
“Dois espíritos não são necessariamente maus, por não serem simpáticos; a antipatia pode nascer de uma divergência de ideias; porém, à medida que se elevam, as diferenças se apagam e a antipatia desaparece.”
391. A antipatia entre duas pessoas nasce, primeiramente, naquela em que o espírito é pior ou melhor?
“Numa e noutra; as causas e os efeitos, porém, são diferentes. Um espírito mau tem antipatia contra quem quer que possa julgá-lo e desmascará-lo; vendo uma pessoa pela primeira vez, sabe que vai ser criticado; seu afastamento se transforma em ódio, em inveja e lhe inspira o desejo de praticar o mal. O bom espírito sente repulsão pelo mau, porque sabe que não será compreendido e que eles não comungam os mesmos sentimentos; mas, seguro de sua superioridade, não tem contra o outro nem ódio nem inveja: contenta-se em evitá-lo e compadecer-se dele.”
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