Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 402 Opiniões Infelizes e Vida Espiritual

Nova Geração Livro dos Espíritos -  Questão 402 Opiniões Infelizes e Vida Espiritual
Grupo Marcos - Nova Geração - Livro dos Espíritos
Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 402 Opiniões Infelizes e Vida Espiritual

Feb 15 2019 | 00:24:14

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Episode February 15, 2019 00:24:14

Show Notes

Conversamos sobre o poder de nossas opiniões sobre a vida e sobre as outras pessoas. Sem nos darmos conta, podemos nos vincular a muitas situações espiritualmente desastrosas por não sabermos como nos posicionar ante o nosso próximo. Nesse programa estudamos um exemplo comum e revelador.

 

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Livro dos Espíritos

Segunda Parte – Mundo Espírita ou Dos Espíritos

Capítulo 8 – Emancipação da alma. Item 1. O sono e os sonhos

402. Como podemos julgar da liberdade dos espíritos durante o sono?

“Através dos sonhos. Acredita-o: quando o corpo repousa, o espírito possui mais faculdades do que no estado de vigília; tem a lembrança do passado e, algumas vezes, a previsão do futuro; adquire maior potência e pode comunicar-se com os outros espíritos, quer deste mundo, quer de um outro. Dizes, com frequência: tive um sonho estranho, um sonho horrível, mas que não tem verossimilhança alguma; tu te enganas; frequentemente, é uma lembrança dos lugares e das coisas que viste ou verás, numa outra existência ou num outro momento. O corpo estando adormecido, o espírito tenta quebrar suas correntes, pesquisando no passado ou no futuro. 

Pobres homens, como conheceis pouco os fenômenos mais comuns da vida! Julgais-vos muito sábios e as coisas mais vulgares vos confundem; a estas perguntas que todas as crianças fazem: O que fazemos quando dormimos? O que são os sonhos? Ficais embaraçados.

O sono liberta, parcialmente, a alma do corpo. Quando dormimos, ficamos, durante certo tempo, no estado em que nos encontraremos, de uma maneira fixa, depois da morte. Os espíritos que rapidamente se desligaram da matéria, por ocasião de sua morte, tiveram sonos inteligentes; esses, quando dormem, juntam-se à sociedade dos outros seres superiores a eles; com eles viajam, conversam e se instruem; trabalham mesmo em obras que, ao morrerem, acham-se inteiramente concluídas. Isto deve vos ensinar, ainda uma vez, a não temer a morte, visto que morreis todos os dias, segundo a palavra de um santo.

Isto, para os espíritos elevados; mas, quanto à massa dos homens que, por ocasião da morte, têm de permanecer longas horas nessa perturbação, nessa incerteza de que já vos falaram, estes vão, ora para mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os chamam, ora em busca dos prazeres talvez ainda mais baixos do que aqueles que aqui têm; vão haurir doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais nocivas do que as que professam no vosso meio. E o que engendra a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de nos sentirmos, ao despertar, ligados pelo coração com quem acabamos de passar oito ou nove horas de felicidade ou de prazer.

O que também explica essas antipatias invencíveis é que sabemos, no fundo do nosso coração, que essas pessoas têm uma consciência diversa da nossa, porque nós as conhecemos sem jamais tê-las visto com os olhos. É ainda o que explica a indiferença, visto que não se procura fazer novos amigos, quando se sabe que existem outros que nos amam e nos querem. Numa palavra, o sono influi, sobre a vossa vida, mais do que imaginais.

Graças ao sono, os espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos espíritos, e é isto o que faz com que os espíritos superiores consintam, sem muita repulsa, em encarnar entre vós.

Deus quis que, durante o contato deles com o vício, eles pudessem ir se retemperar na fonte do bem, para eles próprios não falirem, eles que tinham vindo para instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu, para irem em direção a seus amigos do céu; é a recreação após o trabalho, enquanto aguardam a grande libertação, a liberação final, que deve restituí-los ao meio que lhes é próprio.

O sonho é a lembrança do que o vosso espírito viu, durante o sono; mas observai que não sonhais sempre, porque nem sempre vos lembrais do que vistes ou de tudo o que vistes. É vossa alma que não está em toda sua potência; frequentemente, é apenas a lembrança da perturbação que acompanha vossa partida ou vossa chegada, a que se soma o que fizestes ou o que vos preocupa no estado de vigília; sem isto, como explicaríeis esses sonhos absurdos que têm os mais sábios, assim como os mais simples? Os maus espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e medrosas.

Aliás, dentro em pouco, vereis vulgarizar-se uma outra espécie de sonhos; ela é tão antiga quanto a que conheceis, mas a ignorais. O sonho de Joana, o sonho de Jacó, o sonho dos profetas judeus e de alguns adivinhos indianos: este sonho é a lembrança da alma inteiramente desligada do corpo, a recordação dessa segunda vida de que vos falava ainda há pouco.

Procurai distinguir bem essas duas espécies de sonhos entre aqueles de que vos lembrais; sem isso, cairíeis em contradições e em erros que seriam funestos à vossa fé.

Comentário Kardec

Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se tornou mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí, uma espécie de clarividência indefinida que se estende aos lugares mais afastados ou que nunca se viram e, algumas vezes, até em outros mundos. Daí, também, a lembrança que traz à memória os acontecimentos efetuados na existência presente ou nas existências anteriores; as estranhas imagens do que se passa ou se passou em mundos desconhecidos, entremeadas com as coisas do mundo atual, formam esses conjuntos singulares e confusos que parecem não ter sentido ou ligação.

A incoerência dos sonhos se explica, ainda, pelas lacunas que produz a lembrança incompleta do que nos apareceu em sonho. Seria, assim, como uma narrativa da qual tivessem truncado, ao acaso, frases ou partes de frases: os fragmentos restantes, sendo reunidos, não teriam qualquer significado racional.

 

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Episode Transcript

Mensagem de Encerramento Que a paz do Cristo toque nossos corações no momento em que tanto precisamos de ternura, perdão, compreensão. Imaginem sempre, meus filhos: antes de acusar a qualquer ser, que aquele ser precisa de um abraço teu. Não interessa quem seja ou o que fez, antes de acusar, traz este ser ao seu coração. Abraça-o, coloca a cabeça dele em teu ombro, em teu peito, como fazia o jovem adolescente João, quando estava ao lado do Cristo. Encosta, repousa a cabeça dele em teu peito, é um gesto mental, um gesto nobre, um gesto que ajuda a todos a caminhar para o Cristo. Não interessa o que fez, oferece o teu ombro amigo e teu peito generoso, sempre. O Cristo não vem trazer ao mundo renovações tecnológicas. A missão desse Mestre, deste espírito puro, é ensinar a tecnologia do Espírito. É mostrar os tipos de transmissões que as emoções geram, é ensinar como a mecânica interior funciona. É mostrar como ondas e vibrações criam dinamismo dentro do ser e, principalmente, como isso deve ser conduzido. Você vai se sentir muito só, meu filho e minha filha, se amar o Cristo. Porque o mundo hoje vive em um conluio satânico contra o Mestre. Desenvolvem-se hábitos que parecem normais, mas que são a negação do Cristo. Não pensem que a besta apocalíptica é um monstro, um bicho, se fosse, seria muito bom, bastava matar ele. Aplicava veneno nele e ele morria envenenado, o desgraçado… Não é isto! O monstro apocalíptico é um ser energético, por isso, a descrição é tão complexa. É um ser energético, mantido, criado e inflado pelas vibrações dos seres encarnados e desencarnados da Terra. Se você junta a vibração de milhões de espíritos que estão acusando, que estão degradando, que estão maltratando uns aos outros, o que isso dará? Uma obra de arte? O que isto constituirá, um belo espetáculo? Não! Um ser monstruoso. Esse é o ser monstruoso que João descreve, que pode materializar-se em instituições, mas no aspecto energético é um ser nutrido por milhões de vibrações de muitos seres. Filhos, muitos não entendem, vocês entendem. O cristianismo é simples, muito simples de ser vivido. Mas, na Terra, viver a simplicidade ensinada por nosso Mestre tão querido é muito difícil. Não participar de acusações, não participar de movimentos de massa, não participar de grupos que se alimentam com acusações mútuas, porque não conhecem o padrão simples e nobre de nosso Mestre. Mas, eu garanto a vocês, mesmo que se sintam solitários por não participarem desses, como se chamam aqui, ritos malévolos, eu garanto a vocês: participarão da comunhão superior conosco todas as noites e acordarão revigorados, felizes e merecerão a glória eterna. Não fiquemos com o mal, fiquemos com a simplicidade e a sabedoria profunda do bem e o Cristo viverá em nós, em nossos corações, em nosso ser e nós estaremos unidos em nome dele, todas as noites. Muita paz, do amigo espiritual de sempre.

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