Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 402 Medo da Morte é falta de experiência

Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 402 Medo da Morte é falta de experiência
Grupo Marcos - Nova Geração - Livro dos Espíritos
Nova Geração Livro dos Espíritos - Questão 402 Medo da Morte é falta de experiência

Feb 01 2019 | 00:22:53

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Episode February 01, 2019 00:22:53

Show Notes

Estudaremos uma das técnicas utilizadas por Jesus para auxiliar aos necessitados para aprender como agir para integrar a equipe do Cristo.

 

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Livro dos Espíritos

Segunda Parte – Mundo Espírita ou Dos Espíritos

Capítulo 8 – Emancipação da alma. Item 1. O sono e os sonhos

402. Como podemos julgar da liberdade dos espíritos durante o sono?

“Através dos sonhos. Acredita-o: quando o corpo repousa, o espírito possui mais faculdades do que no estado de vigília; tem a lembrança do passado e, algumas vezes, a previsão do futuro; adquire maior potência e pode comunicar-se com os outros espíritos, quer deste mundo, quer de um outro. Dizes, com frequência: tive um sonho estranho, um sonho horrível, mas que não tem verossimilhança alguma; tu te enganas; frequentemente, é uma lembrança dos lugares e das coisas que viste ou verás, numa outra existência ou num outro momento. O corpo estando adormecido, o espírito tenta quebrar suas correntes, pesquisando no passado ou no futuro. 

Pobres homens, como conheceis pouco os fenômenos mais comuns da vida! Julgais-vos muito sábios e as coisas mais vulgares vos confundem; a estas perguntas que todas as crianças fazem: O que fazemos quando dormimos? O que são os sonhos? Ficais embaraçados.

O sono liberta, parcialmente, a alma do corpo. Quando dormimos, ficamos, durante certo tempo, no estado em que nos encontraremos, de uma maneira fixa, depois da morte. Os espíritos que rapidamente se desligaram da matéria, por ocasião de sua morte, tiveram sonos inteligentes; esses, quando dormem, juntam-se à sociedade dos outros seres superiores a eles; com eles viajam, conversam e se instruem; trabalham mesmo em obras que, ao morrerem, acham-se inteiramente concluídas. Isto deve vos ensinar, ainda uma vez, a não temer a morte, visto que morreis todos os dias, segundo a palavra de um santo.

Isto, para os espíritos elevados; mas, quanto à massa dos homens que, por ocasião da morte, têm de permanecer longas horas nessa perturbação, nessa incerteza de que já vos falaram, estes vão, ora para mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os chamam, ora em busca dos prazeres talvez ainda mais baixos do que aqueles que aqui têm; vão haurir doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais nocivas do que as que professam no vosso meio. E o que engendra a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de nos sentirmos, ao despertar, ligados pelo coração com quem acabamos de passar oito ou nove horas de felicidade ou de prazer.

O que também explica essas antipatias invencíveis é que sabemos, no fundo do nosso coração, que essas pessoas têm uma consciência diversa da nossa, porque nós as conhecemos sem jamais tê-las visto com os olhos. É ainda o que explica a indiferença, visto que não se procura fazer novos amigos, quando se sabe que existem outros que nos amam e nos querem. Numa palavra, o sono influi, sobre a vossa vida, mais do que imaginais.

Graças ao sono, os espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos espíritos, e é isto o que faz com que os espíritos superiores consintam, sem muita repulsa, em encarnar entre vós.

Deus quis que, durante o contato deles com o vício, eles pudessem ir se retemperar na fonte do bem, para eles próprios não falirem, eles que tinham vindo para instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu, para irem em direção a seus amigos do céu; é a recreação após o trabalho, enquanto aguardam a grande libertação, a liberação final, que deve restituí-los ao meio que lhes é próprio.

O sonho é a lembrança do que o vosso espírito viu, durante o sono; mas observai que não sonhais sempre, porque nem sempre vos lembrais do que vistes ou de tudo o que vistes. É vossa alma que não está em toda sua potência; frequentemente, é apenas a lembrança da perturbação que acompanha vossa partida ou vossa chegada, a que se soma o que fizestes ou o que vos preocupa no estado de vigília; sem isto, como explicaríeis esses sonhos absurdos que têm os mais sábios, assim como os mais simples? Os maus espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e medrosas.

Aliás, dentro em pouco, vereis vulgarizar-se uma outra espécie de sonhos; ela é tão antiga quanto a que conheceis, mas a ignorais. O sonho de Joana, o sonho de Jacó, o sonho dos profetas judeus e de alguns adivinhos indianos: este sonho é a lembrança da alma inteiramente desligada do corpo, a recordação dessa segunda vida de que vos falava ainda há pouco.

Procurai distinguir bem essas duas espécies de sonhos entre aqueles de que vos lembrais; sem isso, cairíeis em contradições e em erros que seriam funestos à vossa fé.

Comentário Kardec

Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se tornou mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí, uma espécie de clarividência indefinida que se estende aos lugares mais afastados ou que nunca se viram e, algumas vezes, até em outros mundos. Daí, também, a lembrança que traz à memória os acontecimentos efetuados na existência presente ou nas existências anteriores; as estranhas imagens do que se passa ou se passou em mundos desconhecidos, entremeadas com as coisas do mundo atual, formam esses conjuntos singulares e confusos que parecem não ter sentido ou ligação.

A incoerência dos sonhos se explica, ainda, pelas lacunas que produz a lembrança incompleta do que nos apareceu em sonho. Seria, assim, como uma narrativa da qual tivessem truncado, ao acaso, frases ou partes de frases: os fragmentos restantes, sendo reunidos, não teriam qualquer significado racional.

 

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Episode Transcript

Mensagem de Encerramento Filhos e filhas, que Cristo, em sua ternura inesgotável, envolva a todos nós. Certamente, não é uma técnica de dormir e acordar que vai nos dar uma verdadeira conquista espiritual, mas tão certamente quanto isto, o esforço íntimo, feito ao dormir e ao acordar, irá acrescentar muito em nosso aprendizado espiritual. Filhos, se todos aqueles espíritas que deveriam se dizer sempre e agir sempre como cristãos, antes de dormir, com um coração sincero, pedisse ajuda ao seu guia para ir trabalhar em nome do Cristo, o nosso mundo já seria diferente. Porque vocês não sabem o quanto podemos realizar, quando trabalhadores encarnados se dispõem a servir de verdade. Pessoas dizem: não tenho tempo de fazer caridade. Mentira. Você pode cuidar de um paciente, de um necessitado, cinco minutos, criar um vínculo de amor, e ao longo da semana cuidar dele por cinquenta, sessenta horas por semana… Como não ter tempo de fazer caridade? Deus nunca, nunca, deixaria seus filhos impossibilitados de fazer caridade, porque isto seria a condenação ao inferno. Se vocês querem saber o que é inferno? É uma local onde é impossível de fazer o bem. Não há limitações para quem realmente quer servir. Não há! Às vezes, vocês veem coisas que não explicam: este espírito passou aqui e depois que ele veio aqui tomar um café, toda a minha vida melhorou. Como pode? Porque o espírito se condoeu do seu sofrimento e durante o seu sono ajudou muito, reuniu com o seu guia espiritual, doou suas energias, estudou e melhorou a sua vida. Vejam como é bonito poder do bem, talvez não tivesse tempo para cuidar de todos os assuntos para lhe ajudar, mas ele olhou, vinculou-se energeticamente, fez uma prece. Ao sair do corpo foi lidar com todas as questões que embaraçavam aquele que queria ajudar. Veja como isto é bonito! Assim fez Jesus, vocês não entendem como Jesus marcou tanto a história do mundo, que coisa estranha como este personagem, por mais combatido que foi não sai do coração da multidão. Por isto, Jesus passava em local e via uma situação de intenso sofrimento e olhava com carinho, a pessoa sentia que algo muito diferente acontecia, depois o Mestre, fora do corpo, tomava milhares de providências para ajudar àquela pessoa. Veja como é bonito. É isto que queremos que vocês entendam o poder da caridade. O poder da Caridade. Ajudar passo a passo, pouco a pouco, mas com profundo desejo de que o outro seja feliz. Quando dizemos que o amor, que a prática do bem, amplia poderosamente os poderes do espírito, falamos disso, meus filhos. Imagine que cada um de vocês ao sair do corpo tivessem um pedido a fazer ao Cristo: Mestre, hoje eu queria tanto ajudar fulano… Me ajuda. Mestre dirá a vocês: que bom meu filinho. Você ainda não sabe ajudar fulano, mas eu vou lhe mandar para uma escola superior para você aprender. É uma técnica que vai ajudar fulano. Assim fez Jesus comigo, com Eurípedes, assim faz Jesus com todos os que querem servir de verdade. E assim faremos nós com todos vocês que saiam do corpo e com o coração sincero digam: eu queria tanto amenizar o sofrimento de alguém e nós ensinaremos a você a amenizar o sofrimento daquele que você busca beneficiar, porque assim fez Jesus conosco. Assim fazem todos os verdadeiramente cristãos, porque o bem é a única verdadeira prática libertadora do ser. Paz do amigo espiritual de sempre.

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